Buenas... Sei que crítica é foda, mas necessária pra gente avançar também. Sinceramente pra mim isso não é um curta, são imagens jogadas ou uma tentativa de trailer. Não entendi a idéia do autor, o que ele queria passar. Acho podre apenas um grupo dar um contexto da situação de um país. Me parece que foi uma idéia precipitada lançar o curta, mas vamos aguardar o documentário na expectativa que as perguntas sejam esclarecidas. Até em cinema, vale fazer valer o lead. Lembrem na edição que quem assiste não teve a experiência que vocês tiveram, que se trata de um leigo e que pode haver poesia no olhar mas nunca falta de informação ou apenas um ponto de vista. Bom trabalho pra vcs!
Ô Tassita! LINDO! FORTE!!! Assim do jeito que eu gosto!!! De positivo, a exclusividade, a novidade, o raro. A informaçao tanto no texto - na fala - quanto na imagem. Perfeito também a discrição, a total inexistência dos - digamos - captadores [vocês] Captação de áudio: MIL. Eu [eu tá?] faria menor o começo - É quase um minuto e se eu não tivesse lido o teu texto antes - não saberia do que se trata. Outra coisa: tem uma imagem aberta, grande, externa, que entra na primeira fala. Eu [eu, tá?]repetiria a imagem - ou na abertura ou até mesmo no encerramento [belissimo por sinal] ou nos dois momentos. Na verdade verdade, eu, [eu, tá?] gostaria de ter ido com vocês ... Força tchurma! A luta continua!
Melina ... Melina ... vamos lá! Crítica não é foda não. Crítica é crítica. Agora a minha pra você: mesmo sem entender a idéia do autor ou o quê ele queria passar, não existe alguma coisa de podre [será que vc não queria dizer POBRE? Se queria, foi ato falho, tá valendo] quando um grupo dá um contexto da situação de um país. Claro que poderia ser de outra forma, mas esse não era o objetivo da expedição - do Projeto Bolívia. Não estamos falando do Estadão, nem da Folha, nem da Globo. É um projeto prá lá de independente e aí minha fia, não é pra fazer um vídeo chamado "Projeto Ianomamis" e no mesmo vídeo colocar os militares chamando os índios de canibais por exemplo. Ou dá. Se essa for a pauta e o desejo do patrão. O grupo aqui não tem patrão. Nem salário. Nem o veículo de comunicação esperando eles entregarem o material pronto pra ser aprovado ou jogado no lixo - ou pior - ser deturpado e depois publicado. Eu, velhinha de guerra, cheia de conceitos e verdades, tenho me cobrado muito e tenho ficado alerta a essa certa "arrogância" que a vida prática dá. Aquela que diz que a minha verdade é a suprema e única. Me esforço pra aprender a respeitar um só ponto de vista sim - diferente do meu. Gostar ou não dele é outra coisa. Concordar com ele é outra coisa muito mais diferente ainda. Em qualquer situação, não podemos misturar informação com ponto de vista. É só vc lembrar que o ponto de vista do torturador é cheio de informação. Vou plagiar você - de propósito - e te dizer que "crítica é necessária pra gente avançar também. Pra mim você não fez uma crítica. Você emitiu opinião pessoal tendo sempre o teu "eu" como base. Chega a questionar o lançamento do vídeo, que você trata como "imagens jogadas" e cobra, com dedo em riste, respostas às perguntas. As tuas perguntas. Menos querida, menos! Até porque, pode sim haver poesia no olhar, falta de informação e apenas um ponto de vista. Tua crítica é prova disso.
Parabéns galera, muito bom mesmo!! Na hora que o pessoal falou dos governos yankees (acho que inclusive ta digitado errado na legenda) e de direita, vocês podiam ter colocado uma imagem boa das camisas deles: um de Old Navy e outro de Walt Disney! RARARA!! GOD BLESS AMERICA
Achei tri massa o que vocês estão fazendo (quem me dera ter uma oportunidade de percorrer algum trecho da América Latina e retratá-la!!!!).
Apesar de não ser jornalista (estudo arquitetura e urbanismo) e nem viver no meio jornalístico, tenho lá as minhas convicções.
Sou contra a mídia coorporativa e eu acho que o que a Denis falou se encaixa bem no que eu penso: "Ou dá. Se essa for a pauta e o desejo do patrão."
Mas fico no lado da Melina no que diz respeito ao curta. Achei que ele fica com o gostinho de "quero mais". Parece, como a Melina falou, que mais parece um trailer. Depois que li o blog que entendi o projeto e as convicções de vocês. Somente com o curta nãodá pra entender muita coisa.
Sim você tem razão. A idéia era escrever “pobre” sim. Acho que eles fizeram um trabalho bárbaro que está documentado neste blog e, posteriormente, deve aparecer no documentário. Mas como tu mesma dizes, coloquei o meu ponto de vista, esclarecido quando disse “Sinceramente pra mim” – e não gostei do curta. Não realizo nesta minha exposição nenhum trabalho jornalístico ou documentário. Espero mais deles e, com certeza, eles têm material e capacidade para isto. Quanto às tuas criticas a mim, gostaria de te dizer que nesta minha pequena experiência, singela diante da tua, as críticas que mais me fizeram crescer de alguma forma, foram as mais duras e elas não vieram com mel. Gosto de quem vai direto ao ponto e procuro agir assim também, expondo-me sempre na tentativa de acrescentar. Porque pra mim não existe verdade suprema, existem diferentes olhares que se quiserem se acrescentam ou não, cabe a quem “vê” escolher... Creio que o mais importante é que se exponham e que se tenha essa liberdade de se comunicarem. Não gostei do curta, aos meus olhos, não consigo ver o argumento/roteiro. Mas cada um tem seu olhar e cinema é uma arte livre... assim como nossas opiniões aqui.
Pelo conteúdo deste blog estou otimista quanto ao documentário. E vou aguardá-lo!
Turminha boa... eu tb achei estranho o curta. Fiquei um tempão tentando ver se eu não tinha entendido direito alguma coisa, se tinha perdido alguma parte... tudo na busca por endender o pq desse sentimento estranho...
Eu gostei, de um modo geral, quero ressaltar... mas foi pela novidade, pelas falas dos mineiros e pelas belíssimas imagens.
Depois de um tempo acho que consigo explicar o que me incomodou... acho que senti falta foi mais enfrentamento... para mim, faltou tensão nas perguntas, nas falas, na edição...
parabéns pelo trabalho e pela coragem... um grande abraço a todos!
Bito (ainda puto da vida por ter perdido o áudio daquela entrevista que fiz com vcs... sorry!)
Melina e todos: Somos bons heim? E me lembro de Mae West - "quando somos maus somos melhores ainda". A galera Bolívia está com a responsabilidade triplicada ... E ó Figueiredo, faz que nem eu: já me ofereci para a próxima ... Bezos a todos [Ô Bito, o casamento é aí ou aqui ou ambos?] D.
Eu adorei tudo, acredito por estar acompanhando este blog desde dá chegada de vocês na Bolívia. Realmente, quem caiu de balão pra assistir a peça, boiou. Gosta do padrão imagético, do drama que rendeu ao trabalho. Esse curta só abriu o apetite para o documentário. No mais, PARABÉNS... degustem as críticas com coragens... e vão em frente, é assim q o "homem" anda. Abração a todos... e se a lista pra vaga no próximo já tá aberta, põe meu nome aí.rsrsrs
Parabéns à equipa e à bela aula de Sociologia Política retirada do cotidiano do povo boliviano. Fiquei muito feliz em ver esta produção e estou a repassar o link para todo Portugal. Um abraço forte a todas e todos da equipe.
Gostei do curta. Não conheço nada de montagem de documentário e aprendi um pouco com os comentários de Melina e Denis. Conheço algumas minas e sei que "foda" é descer naquela escuridão e, depois, enxergar, raciocinar e ter que trabalhar. Nada pior que descer a primeira vez. Parabéns
Não tenho nenhuma visão política, apenas lembranças de minha infância, meus tios vendiam os jeans ao mineiros ou a mina que mostraram, e me levaram lá na década de 50, hoje usam até capacetes, na época usavam apenas os "gorros", se cobriam com os "ponchos". As crianças ouviam histórias fantásticas sobre seres sobre naturais que habitavam a cidade. Aos meus 58 anos, uma gota de lágrima me correu pelo rosto vendo as imagens e lendo a estadia de vocês na Bolívia. Parabéns, boa sorte e muita audiência.
Parabens! Continuem a mostrar-nos mais sempre mais do que os tais midia corporativos nos mostram! Só assim poderemos acordar do entorpecimento que nos provocam!
Cinco jornalistas, câmera e roteiro nas mãos. A partir do dia 4 de agosto desembarcamos na Bolívia para produzir um web-documentário. Serão mais de 40 dias rodando o país em busca de personagens e respostas que norteiem o cenário das principais propostas e ações políticas do governo Evo Morales com destaque para quatro temas da atual agenda pública de debate boliviano: a ação do movimento cocalero e a disputa de terra, a ação do movimento dos mineradores e a luta pela exploração do solo, a política de nacionalização dos hidrocarbonetos e a aprovação da nova constituição do país. Acompanhe aqui nossa trajetória.
15 comentários:
Buenas...
Sei que crítica é foda, mas necessária pra gente avançar também.
Sinceramente pra mim isso não é um curta, são imagens jogadas ou uma tentativa de trailer. Não entendi a idéia do autor, o que ele queria passar. Acho podre apenas um grupo dar um contexto da situação de um país. Me parece que foi uma idéia precipitada lançar o curta, mas vamos aguardar o documentário na expectativa que as perguntas sejam esclarecidas. Até em cinema, vale fazer valer o lead. Lembrem na edição que quem assiste não teve a experiência que vocês tiveram, que se trata de um leigo e que pode haver poesia no olhar mas nunca falta de informação ou apenas um ponto de vista.
Bom trabalho pra vcs!
Ô Tassita! LINDO! FORTE!!! Assim do jeito que eu gosto!!! De positivo, a exclusividade, a novidade, o raro. A informaçao tanto no texto - na fala - quanto na imagem. Perfeito também a discrição, a total inexistência dos - digamos - captadores [vocês] Captação de áudio: MIL.
Eu [eu tá?] faria menor o começo - É quase um minuto e se eu não tivesse lido o teu texto antes - não saberia do que se trata. Outra coisa: tem uma imagem aberta, grande, externa, que entra na primeira fala. Eu [eu, tá?]repetiria a imagem - ou na abertura ou até mesmo no encerramento [belissimo por sinal] ou nos dois momentos.
Na verdade verdade, eu, [eu, tá?] gostaria de ter ido com vocês ...
Força tchurma! A luta continua!
Melina ... Melina ... vamos lá! Crítica não é foda não. Crítica é crítica. Agora a minha pra você:
mesmo sem entender a idéia do autor ou o quê ele queria passar, não existe alguma coisa de podre [será que vc não queria dizer POBRE? Se queria, foi ato falho, tá valendo] quando um grupo dá um contexto da situação de um país. Claro que poderia ser de outra forma, mas esse não era o objetivo da expedição - do Projeto Bolívia. Não estamos falando do Estadão, nem da Folha, nem da Globo. É um projeto prá lá de independente e aí minha fia, não é pra fazer um vídeo chamado "Projeto Ianomamis" e no mesmo vídeo colocar os militares chamando os índios de canibais por exemplo. Ou dá. Se essa for a pauta e o desejo do patrão. O grupo aqui não tem patrão. Nem salário. Nem o veículo de comunicação esperando eles entregarem o material pronto pra ser aprovado ou jogado no lixo - ou pior - ser deturpado e depois publicado.
Eu, velhinha de guerra, cheia de conceitos e verdades, tenho me cobrado muito e tenho ficado alerta a essa certa "arrogância" que a vida prática dá. Aquela que diz que a minha verdade é a suprema e única.
Me esforço pra aprender a respeitar um só ponto de vista sim - diferente do meu. Gostar ou não dele é outra coisa. Concordar com ele é outra coisa muito mais diferente ainda.
Em qualquer situação, não podemos misturar informação com ponto de vista.
É só vc lembrar que o ponto de vista do torturador é cheio de informação.
Vou plagiar você - de propósito - e te dizer que "crítica é necessária pra gente avançar também. Pra mim você não fez uma crítica. Você emitiu opinião pessoal tendo sempre o teu "eu" como base. Chega a questionar o lançamento do vídeo, que você trata como "imagens jogadas" e cobra, com dedo em riste, respostas às perguntas. As tuas perguntas.
Menos querida, menos!
Até porque, pode sim haver poesia no olhar, falta de informação e apenas um ponto de vista.
Tua crítica é prova disso.
"Molhe a ponta da flecha da verdade no mel".
Beijo grande
da tua fã,
Denis
Parabéns galera, muito bom mesmo!! Na hora que o pessoal falou dos governos yankees (acho que inclusive ta digitado errado na legenda) e de direita, vocês podiam ter colocado uma imagem boa das camisas deles: um de Old Navy e outro de Walt Disney! RARARA!! GOD BLESS AMERICA
Ae! Atenção, atenção: vou emitir minha opinião pessoal.
Achei tri massa o que vocês estão fazendo (quem me dera ter uma oportunidade de percorrer algum trecho da América Latina e retratá-la!!!!).
Apesar de não ser jornalista (estudo arquitetura e urbanismo) e nem viver no meio jornalístico, tenho lá as minhas convicções.
Sou contra a mídia coorporativa e eu acho que o que a Denis falou se encaixa bem no que eu penso: "Ou dá. Se essa for a pauta e o desejo do patrão."
Mas fico no lado da Melina no que diz respeito ao curta. Achei que ele fica com o gostinho de "quero mais". Parece, como a Melina falou, que mais parece um trailer. Depois que li o blog que entendi o projeto e as convicções de vocês. Somente com o curta nãodá pra entender muita coisa.
Que venha o documentário, então!
Abraços
Denis.
Sim você tem razão. A idéia era escrever “pobre” sim. Acho que eles fizeram um trabalho bárbaro que está documentado neste blog e, posteriormente, deve aparecer no documentário. Mas como tu mesma dizes, coloquei o meu ponto de vista, esclarecido quando disse “Sinceramente pra mim” – e não gostei do curta. Não realizo nesta minha exposição nenhum trabalho jornalístico ou documentário.
Espero mais deles e, com certeza, eles têm material e capacidade para isto.
Quanto às tuas criticas a mim, gostaria de te dizer que nesta minha pequena experiência, singela diante da tua, as críticas que mais me fizeram crescer de alguma forma, foram as mais duras e elas não vieram com mel. Gosto de quem vai direto ao ponto e procuro agir assim também, expondo-me sempre na tentativa de acrescentar. Porque pra mim não existe verdade suprema, existem diferentes olhares que se quiserem se acrescentam ou não, cabe a quem “vê” escolher... Creio que o mais importante é que se exponham e que se tenha essa liberdade de se comunicarem.
Não gostei do curta, aos meus olhos, não consigo ver o argumento/roteiro. Mas cada um tem seu olhar e cinema é uma arte livre... assim como nossas opiniões aqui.
Pelo conteúdo deste blog estou otimista quanto ao documentário. E vou aguardá-lo!
Obrigada por se colocar.
Abraços
Mel
Muuiito bacana, Tassinha! Demais a politização do trabalho de vcs. Sucesso (sempre mais) pro trabalho de vcs, hein. Abração!
Turminha boa...
eu tb achei estranho o curta. Fiquei um tempão tentando ver se eu não tinha entendido direito alguma coisa, se tinha perdido alguma parte... tudo na busca por endender o pq desse sentimento estranho...
Eu gostei, de um modo geral, quero ressaltar... mas foi pela novidade, pelas falas dos mineiros e pelas belíssimas imagens.
Depois de um tempo acho que consigo explicar o que me incomodou... acho que senti falta foi mais enfrentamento... para mim, faltou tensão nas perguntas, nas falas, na edição...
parabéns pelo trabalho e pela coragem... um grande abraço a todos!
Bito
(ainda puto da vida por ter perdido o áudio daquela entrevista que fiz com vcs... sorry!)
Melina e todos:
Somos bons heim? E me lembro de Mae West - "quando somos maus somos melhores ainda".
A galera Bolívia está com a responsabilidade triplicada ... E ó Figueiredo, faz que nem eu: já me ofereci para a próxima ...
Bezos a todos
[Ô Bito, o casamento é aí ou aqui ou ambos?]
D.
Olá turma, oi Tassinha,
Eu adorei tudo, acredito por estar acompanhando este blog desde dá chegada de vocês na Bolívia. Realmente, quem caiu de balão pra assistir a peça, boiou.
Gosta do padrão imagético, do drama que rendeu ao trabalho.
Esse curta só abriu o apetite para o documentário. No mais, PARABÉNS... degustem as críticas com coragens... e vão em frente, é assim q o "homem" anda.
Abração a todos...
e se a lista pra vaga no próximo já tá aberta, põe meu nome aí.rsrsrs
Parabéns à equipa e à bela aula de Sociologia Política retirada do cotidiano do povo boliviano. Fiquei muito feliz em ver esta produção e estou a repassar o link para todo Portugal.
Um abraço forte a todas e todos da equipe.
Gostei do curta. Não conheço nada de montagem de documentário e aprendi um pouco com os comentários de Melina e Denis.
Conheço algumas minas e sei que "foda" é descer naquela escuridão e, depois, enxergar, raciocinar e ter que trabalhar. Nada pior que descer a primeira vez.
Parabéns
Denis, querida (desculpa galera do projeto pela conversa paralela :P)
O casamento vai ser "aí"!(como se fosse possível dizer "aqui" ou "aí" na internet...)
Vai ser em Salvador no dia 1 de novembro de 2009... tá marcada a igreja :P
Mas "aqui" em São Paulo vamos fazer uma reunião com os amigos que não conseguirem viajar para boa terra!
Beijo grande
Não tenho nenhuma visão política, apenas lembranças de minha infância, meus tios vendiam os jeans ao mineiros ou a mina que mostraram, e me levaram lá na década de 50, hoje usam até capacetes, na época usavam apenas os "gorros", se cobriam com os "ponchos". As crianças ouviam histórias fantásticas sobre seres sobre naturais que habitavam a cidade. Aos meus 58 anos, uma gota de lágrima me correu pelo rosto vendo as imagens e lendo a estadia de vocês na Bolívia.
Parabéns, boa sorte e muita audiência.
Parabens! Continuem a mostrar-nos mais sempre mais do que os tais midia corporativos nos mostram! Só assim poderemos acordar do entorpecimento que nos provocam!
Postar um comentário